Na Companhia do Medo – um filme perfeito pro Halloween

Foto: Divulgação
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Na Companhia do Medo (ou Gothika, em inglês) é um dos meus filmes favoritos de suspense e como eu o reassisti ontem, fiquei com vontade de trazer a história para vocês numa postagem extra (amanhã tem post muito massa!).

Acredito que muita gente já conhece o enredo do filme, pois ele foi lançado em 2003, mas a história tem tudo a ver com o clima do Halloween e causa bons sustos no espectador.

O enredo gira em torno da Dra. Miranda Grey (Halley Berry), uma psiquiatra que trabalha num hospital para criminosos com problemas mentais. Certa noite, voltando para casa depois do trabalho, a médica depara-se com uma jovem no meio da estrada que parece ter sofrido um acidente. Esse encontro vai mudar a vida de Miranda para sempre, pois a partir daí, ela acorda e vê-se novamente no hospital, só que agora ela não é mais a médica e sim a paciente do lugar.

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A história do filme tem como tema central a associação do sobrenatural com o acontecimento de um crime brutal e tudo é construído de modo que ficamos sem fôlego a cada cena que passa. Nos primeiros momentos, o espectador fica tão perdido sobre o que está acontecendo quanto a Dra. Grey, que está sendo acusada de esquartejar o marido, mas não lembra de absolutamente nada do que se passou.

Quando o filme avança, as pistas começam a aparecer e vamos encaixando as peças do quebra-cabeça do enredo, o qual envolve vários personagens e tem um final surpreendente.

A tensão da história não se dissipa em nenhum momento e é possível sentir que algo está sempre rondando o lugar, acompanhando Miranda, principalmente com as várias mensagens que aparecem para ela com os dizeres “Not Alone” (não sozinho). Essas mensagens têm um papel chave no filme e no decorrer do tempo mostram não serem tão óbvias quanto pareciam no início da história.

Gothika 2

O filme trabalha muito mais com a tensão psicológica do que propriamente com cenas de horror, então não esperem algo muito explícito de sangue ou morte.

Quanto à participação dos outros personagens, gostei da presença de Penélope Cruz como Chloe, uma das internas do hospital psiquiátrico, paciente direta de Miranda e envolvida no quebra-cabeça do filme. Ela não era uma personagem previsível, não estava do lado de ninguém, além de si mesma, e representava de maneira concreta uma paciente perturbada pelas experiências anteriores que teve, mas não louca ao ponto de alheia aos acontecimentos a sua volta.  

Penélope Cruz como Chloe. Foto: Divulgação
Penélope Cruz como Chloe. Foto: Divulgação

Robert Downey Jr. tem uma participação fofa no filme, o que é estranho para uma história desse gênero, mas ele age como um balanço a toda a tensão externa e cria um clima de atração com Miranda.

Muitas pessoas criticaram o filme (na verdade, detestaram!), ressaltando várias falhas na construção do enredo, seja por questões que ficaram sem explicação, por falta de lógica em algumas cenas (onde questionamentos do tipo “Como isso pode ter acontecido sem que ninguém percebesse?” eram constantes) ou mesmo pelos diálogos mal elaborados.

Quando a história termina e nós podemos refletir sobre ela, realmente percebemos que existem muito furos e que o enredo não é original (apesar que quando o vi na minha época de adolescência achei o máximo – talvez por isso tenha me apegado ao filme).

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Halley Berry como Miranda Grey. Foto: Divulgação

Na Companhia do Medo não é um clássico do cinema, mesmo assim é uma ótima pedida quando estamos buscando um filme para assustar e ao mesmo tempo instigar a resolução de um mistério. Adoro histórias que tenham resolução de crimes!

Eu gostei bastante quando assisti o vídeo pela primeira vez, fiquei numa tensão eterna, e continuo curtindo a história até hoje.

Quem quiser ter uma ideia de como é o clima do filme, pode dar o play no vídeo abaixo e conferir o trailer.

Espero que vocês tenham gostado da história de hoje. Um super abraço!

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